Hoje.
Talvez esse sítio escuro, esse buraco negro por ti caracterizado, fosse um simples espaço normal. Mas as lágrimas, a dor, escureciam o teu olhar. Acredito que para lá não queres voltar. Acredito no brilho dos teus olhos. Mas também sei, que a dor provocada por motivos agora definidos, faz com que feridas se abram. Lágrimas que se perdem por entre os corpos indefesos, corpos inseguros. É como se o céu perdesse a sua cor, e o chão o seu solo. Mas a vida é mesmo isso. Olhos apagados e lágrimas perdidas. No meio de tanta dor, só nos resta acreditar numa simples coisa, em nós. Sabemos que não nos vamos abandonar. Sabemos que há sempre esperança. Sabemos que um dia tudo o que nos rodeia vai acabar. Mas a alma fica sempre. Eu tento acreditar nisso. Tento. E volto a tentar.
Um dia as pessoas que mais amo vão embora. Porque pensar nisso agora. Elas estao cá. Mas estao longe. Lágrimas. Porque isto? Há necessidade? Porque não ser feliz com as pessoas de que gostamos? Amamos? Porquê? Porque... Eu estava bem, pensei e fiquei mal. Nem sempre é bom pensar!
A minha alma respondeu-me. Mas não vai ser isso que me vai fazer ter novamente um sorriso.
Continuo a sonhar. Mas a minha imaginação também um dia vai desaparecer.
Perdi-me.
Adeus.
domingo, 27 de maio de 2007
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